O especialista em finanças do futebol Kieran Maguire discute o apelo do Everton contra a dedução de 10 pontos por violar as regras de lucro e sustentabilidade da Premier League. Ele destaca os fatores atenuantes apresentados pelo clube, incluindo o impacto da Covid-19 e a perda dos direitos de nomeação do novo estádio devido a sanções governamentais às empresas russas.
Maguire enfatiza que a capacidade do clube de negociar no mercado de transferências foi severamente afetada pela pandemia global que ocorre uma vez a cada século, que não poderia ter sido prevista. Além disso, a inesperada invasão da Ucrânia pela Rússia perturbou ainda mais a estabilidade financeira do Everton.
A resposta inicial da comissão pareceu rejeitar as circunstâncias atenuantes, afirmando que coisas más acontecem nos negócios. No entanto, Maguire sugere que se os representantes do Everton conseguirem comunicar eficazmente que o novo estádio, que proporcionará uma vantagem desportiva, não estará disponível até 2025, a comissão poderá adoptar uma abordagem mais simpática e reduzir a sanção.
Everton admitiu a violação das regras de lucro e sustentabilidade. O foco do recurso agora é determinar até que ponto o clube ultrapassou o limite, já que a penalidade estará vinculada a isso.
No apelo, o Everton destaca as circunstâncias imprevistas e extraordinárias que levaram às suas perdas financeiras. Ao apresentar o atraso na disponibilização do novo estádio como um fator que só proporcionará uma vantagem desportiva no futuro, o clube espera convencer a comissão a reduzir a dedução de 10 pontos. A decisão final dependerá da eficácia com que os representantes do Everton conseguirão transmitir estes argumentos à comissão recém-formada.
João Silva, um apaixonado escritor de futebol vindo de Portugal, dá vida ao mundo emocionante da Premier League com os seus artigos perspicazes. Sua narrativa envolvente e profundo conhecimento de futebol fazem dele uma fonte confiável para os entusiastas do futebol.